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..um espaço cheio de energia e alegria com o modelo do Movimento da Escola Moderna...n'O Pátio em Coimbra

Sobre os 50 anos do 25 de Abril

Estivemos a ouvir a história “O Tesouro” de Manuel António Pina e conversámos sobre o que foi a revolução, o que é a liberdade, como era o país naquela época e o que foi o 25 de Abril que agora se comemora os 50 anos.

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- Maf.: “Tinham uma flor vermelha. O presidente era mau. Eles riscavam as coisas para as pessoas não saberem. Os homens andavam em escolas separadas das mulheres. Eles usavam umas flores. O presidente era mau para as pessoas. Não se podia ler o que se queria.”

- Lo.: “Uma revolução é mudar. O tesouro era a liberdade!”

- Di.: “O presidente não deixava as pessoas saírem de casa. Não deixavam ver filmes (todos). Eles estavam sempre a vigiar.”

- J. M.: “As pessoas iam para a prisão. Havia polícias que estavam a prender as pessoas. Havia uma escola para meninos e outra para meninas. Só o presidente é que podia falar, as pessoas não.”

- Mar.: “Guardavam as chaves. Não deixavam as meninas e os meninos ficarem juntos nas escolas. Tinham uma cerca ou uma grade.

- G. T.: “Eles diziam para fecharem as portas e as janelas. Não se podia sair nem beber coca-cola. Os polícias estavam a vigiar as pessoas e as cartas.”

- F.: “Os polícias não deixavam jogar às cartas. Não se podia beber coca-cola.”

- S. S.: “Os polícias estavam a vigiar as pessoas quando estavam a falar na rua e jogavam jogos. Quem não respeitava o presidente era preso. O presidente era mau.”

- Lu.: “Não deixavam beber coca-cola. Não tinham telemóveis. Tinham flores e uma foto em que estavam a abraçar-se. Os polícias ouviam o que as pessoas falavam.”

- An.: “Não podiam ler as histórias e não podiam ver a televisão. Os polícias estavam em todos os lados. Eles liam as cartas.”

. Sar.: Os policias estavam naquelas “casotas”, estava uma senhora a espreitar e um senhor. Eles foram lá para fora apanhar os cravos e puseram nas espingardas.”

Depois fizémos desenhos e escrevemos o que é para nós a liberdade. Vão ser expostos aqui em baixo, no museu dos judeus. Não se esqueçam de ir lá ver.

Plantação

Ontem de manhã fomos à Cooperativa Agrícola comprar plantas e sementes para fazer a nossa plantação. Fizémos uma lista e fomos às compras.

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À tarde estivemos a fazer uma plantação no nosso canteiro. O Sr. Cândido ensinou-nos tudo o que precisávamos de saber sobre o que fazer.

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Plantámos alface, couve, courgette, pimento, pepino, tomate, sementes de flores e morangos. 

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No fim regámos e agora temos que cuidar da nossa pequena horta. 

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Visita à Torre de Almedina

Fomos visitar esta torre e esteva lá o D. Sesnando que nos contou a história da sua vida e da torre de Almedina.

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~ Lu.: “Ele deitou a faca para o chão. Tinha uma música. Era para as lutas.”

~ Mak.: “Fomos pelas escadas acima. Tinha uma janela. Era pequena. Tinha um arco e flecha. Era para matar os inimigos.”

~ F.: “Eu vi as escadas. Mostrou casas. Subimos. O senhor…”

~ Sam.: “O senhor mostrou a faca.”

~ Isa.: “Nós fomos a um museu. O senhor mostrou o sino. Servia para emergências, para quando acontecia alguma coisa. Falou sobre história. Ele disse que tinha uma espada. Falou sobre a cidade.”

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~ Lou.: “Eu gostei de ver o D. Sesnado. A história dizia que ele foi raptado pelos árabes. Ele deixou cair a faca e mostrou-a. Eu assustei-me! As outras pessoas também foram raptadas. Ele aprendeu a falar árabe.”

~ Si.: “O senhor …a faca caiu! Disse uma história.”

~ Maf.: “O senhor contou a história. Ele foi raptado. Aprendeu a falar árabe. Ele falou da muralha. Mostrou a faca. Vimos os “mata-cães”. Era para os soldados avisarem que os maus vinham lá. Deitavam azeite quente!”

~ Di.: “No museu ele disse que havia o rei, a rainha, a princesa e o príncipe. Vimos o filme. Deitavam azeite quente para os inimigos lá de cima. Subimos. Ele falou da Cindazunda. Agarrou no arco. Falou da janela.”

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~ Dar.: “Gostei!”

~ An.: “Eu gostei de ver a torre de Almedina. Ele mostrou a faca. Depois nós vimos o sino. Eu vi a Cindazunda daquelas janelas no chão. Vimos a Cindazunda no meio e o leão e o dragão.”

~ S. M.: “Eu gostei da porta que nós passámos. Tinha um leão e um dragão. Pensámos que era uma passagem secreta. Os soldados estavam a lutar e nós ouvimos. Estava a tocar o sino para uma emergência. Tinha o “mata-cães”. Era para verem quem era; se era ladrão ou não. Também servia para deitar azeite quente.”

~ J. M.: “Em cima, quando estávamos lá dentro, nós ouvimos o sino tocar. Quando estávamos a subir encontrei duas luzes. A Rute estava a pisar as letras e os números. O azul era água.”

~ Isr.: “O senhor disse que eles andavam de cavalo. Tinha uma faca. Tinha aquele sino. Subimos a escada. Ele falou das vidas deles. Tinha aquela janela. Dava para ele se esconder. Tinha cores. Havia um castelo. Eles estavam a lutar.”

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~ A. C.: “Eu ouvi a história verdadeira de Portugal. Eu consegui ouvir o barulho das espadas. O senhor mostrou a faca. Eu vi o que estava em cima daquela mesa.”

~ In.: “O senhor disse que o sino era para as pessoas ouvirem quando tivessem um perigo com o rei e com a rainha. Tinha aquelas janelas pequenas. Quando viam os vilões deitavam azeite a ferver.”

~ An.: “Eu vi o que estava na mesa, tudo branco. A muralha. Fomos lá a cima ver o sino. Ele disse aos senhores para fazerem pouco barulho. Vimos um filme que tinha muitas casas.”

~ Is.: “Tinha tantas escadas! O homem meteu a faca. Nós vimos o filme.”

~ G. T.: “Nós fomos à torre de Almedina ver o senhor. Subi as escadas. Havia muitas casas na tela e as casas eram brancas. Ele disse que a história dele era muito antiga. Tinha muitos anos.”

~ Sar.: “Nós fomos à Torre de Almedina. A janela protegia a cabeça e o corpo e mandavam setas.”

~ Ang.: “Eu ouvi o sino a tocar. Fomos lá a cima ver o sino. Nós vimos o mapa de Coimbra. Eu estava a ouvir um barulho.”

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Foi muito interessante conhecer esta história sobre Coimbra e conhecer o D. Sesnando!

Bailarinas

Como estamos a fazer um projeto sobre bailarinas estivemos a ver pinturas de Bailarinas .

Edgar Degas foi um pintor francês que gostava muito de estar a ver as bailarinas a ensaiar e a atuar no Ballet Ópera de Paris e pintou vários quadros com bailarinas.

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Estivemos a apreciar também uma pintura de uma bailarina do pintor português Eduardo Malta.

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  • Car.: “Tem uma saia azul. Está a fazer ballet. (2) Está aqui o professor (3).”
  • F.: “Tem um vestido branco. (1) Esta tem um vestido azul claro.”IMG_20240403_152737.jpg
  • S. M.: “Esta tem a saia azul (2). Tem os braços esticados e as pernas. Esta parece que tem uma coroa (1). Parece que tem aqui uma varinha. O pintor tem um lenço. Está a preto e branco. Tem aqui uma porta (5). Tem aqui uma trança. Tem uma flor.”
  • Maf.: “Tem aqui esta bailarina encostada à janela (5). Esta tem uma saia azul (2). Só dá para ver uma perna. Tem aqui uma corda e uma cadeira (3). Aqui uma bailarina está em bicos de pés (4).”
  • Lo.: “Aqui nesta (2) parece que a saia foi feita com uma mancha. É muito grande a saia! Aqui nesta (1) lá atrás parece tudo vermelho. Esta bailarina parece que está a pensar (5). Não está a olhar para a janela. Está a olhar para o chão.”IMG_20240403_153250.jpg
  • J. M.: “Eu gostei desta pintura (1) e deste pintor (o Eduardo). Gosto porque é português! Parece que esta pintura (5) … está encostada a uma porta. A “primeira bailarina” (2) está à frente. Na saia dela tem flores. Aqui parece que estão a ensaiar (3). Esta bailarina tem flores na cabeça (4).”IMG_20240403_153405.jpg
  • Isa.: “Eu gostei desta (3) porque estão ensaiando. Esta está a fazer a espargata. Esta está dançando com as pontas dos pés.”
  • Sa.: “Eu gostei deste (o Eduardo). Gosto da gravata. Parece que são crianças aqui (2). Parece que está aqui um lobo (1)! Parece que as folhas estão a cair! Esta está a dizer às bailarinas para dançar. Tem aqui um pau (3). Tem laços. Esta tem flores (4).”
  • Sam.: “Gostei deste pintor (O Degas)! Esta está a olhar para o chão. Tem uma flor na cabeça (5).”
  • Da.: “Tem vermelho. Tem uma coroa (1). Tem azul (2).”
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  • Ang.: “Tem aqui uma saia (1) e também está aqui outra bailarina e mais outra. Na saia tem flores.”
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  • Si.: “Aqui é vermelho (1). São bailarinas (4). Está laranja e está azul.”
  • An.: “Eu gostei desta (3). A bailarina fez espargata. Esta está a tentar fazer o avião. Esta bailarina tem um laço rosa. Esta tem um laço preto.”
  • Is.: “Este é o pintor (o Eduardo M.) A bailarina está a dançar (4). Esta também, esta (2) e esta (1). Também tem uma porta. (5)”
  • Mak.: “Este senhor pintou esta bailarina (5). Esta tem uma coroa. Tem pernas (1). Esta faz espargata (3). Esta tem um vestido branco (4). Está a girar. Tem mais uma bailarina.”
  • Di.: “Eu gostei desta (5). Está com os braços na saia. Tem flores no cabelo e tem maquilhagem. Este pintou esta (o Eduardo M.). Tem cabelo a menina. Também gostei desta (1). Tem uma coroa. Esta eu gostei muito porque as saias...parece o mar (3)! As saias estão juntas. Parece que estão a andar no mar.”
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  • G. T.: “Está aqui um senhor (1). Está dentro de uma gruta. Só tem uma bailarina. Aqui tem muitas (2). Está só com um pé porque o outro está a levantar. As bailarinas estão a praticar (3). Tem aqui senhores a ver se elas estão a fazer bem. Está sentada. Está com um pé à frente do outro. Tem aqui uma cadeira. Há quatro bailarinas levantadas. Tem um cavalete."